O abismo esteve tão próximo e o medo de cair nele foi tão real, que os calafrios percorriam realmente minha pele.
Mas fui salvo. De novo.
Só que diferente da primeira vez, onde fui salvo por dois anjos muito queridos, desta vez a salvação veio de mim mesmo. Eu tive que descer até as entranhas do tártaro e confrontar o meu próprio Hades. Foi duro, foi difícil, e eu quase me vi preso para sempre naquela escuridão particular.
Mas uma pergunta, uma simples pergunta que me ocorreu (e portanto não deve ter sido tão ao acaso como parece) surgiu como um raio de luz naquele breu:
- O que estou fazendo comigo?
E tudo se desfez. Me vi diante de uma nova era, uma nova vida, com novas possibilidades.
Junto com a certeza do que fazer.
A ação será desencadeada, e a reação será assombrosa. Mas quem se importa?
Eu?
Não mais.
Já me importei demais. Agora chega. Bola pra frente. Vamos correr para o futuro!
E que futuro! Tem um raio de sol tao bonito ali me esperando!
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