O Bendito do Kuduro

Esse negócio de Kuduro tá virando moda, e eu estava me incomodando com ele... (porque faço isso?).

Mas, procurando a música para alguns alunos dançarem, acabei achando este vídeo, e assisti.

E não é que o tal do Kuduro é legal?

Mas não, ainda não cheguei ao cumulo de ouvir a música no carro.

Ainda. O.o

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Eu na Montanha Russa do Playcenter

Esse vídeo foi gravado no começo de 2011, no Playcenter, quando levei meus afilhados lá. Foi uma viagem muito gostosa, e como estava com a câmera, resolvi filmar o trajeto da montanha russa que fui.

Não lembro o nome dela, mas vai de frente, com umas torções e loopings, e volta de ré. Dá medo e eu gritei. rsrsrs.

Aí está o vídeo:

Eu  não tenho vergonha disso! Mas sim, os gritinhos são estranhos, mas sendo eu tudo bem, né? rsrs

Alunos

Quando se é professor, você trabalha com uma categoria de pessoas muito específica, que não se encontra em nenhum outro lugar senão em uma escola. Os famosos alunos.

Aluno é um bicho estranho. E quando digo bicho, não é para ofender não. É que são tão específicos, com regras sociais próprias, que renderiam um episódio inteiro de documentário no Animal Planet.

Há alunos de todos os tipos. Tem aqueles que te odeiam, que usam toda sua inteligência ( e eles tem!) para inventar jeitos novos e curiosos de te atazanar. Juro que se tanta criatividade fosse empenhada na cura do câncer, em dois meses a doença desapareceria.

Tem aqueles que não fedem nem cheiram. Não gostam de você, mas também não desgostam. Não te atrapalham, mas também não ajudam. Não são maus alunos, mas também não são bons.

Tem aqueles que são puxas. Puxas mesmo, fazem tudo pra te agradar, mas exigem um pontinho positivo no final da história.

Tem aqueles que gostam de você. Gostam de vir até sua mesa e conversar sobre qualquer coisa, ou que ficam perto de você na hora do intervalo, mesmo sem ter nada a dizer.

Tem aqueles alunos que você briga o tempo todo, em geral porque eles tem opinião formada e são realmente críticos, não aceitando qualquer situação só porque o professor falou. Esses movem o mundo, se soberem o que realmente criticar.

Tem alunos que são carentes. Se apegam muito a você (e você a eles), gostam de estar perto, falar sobre qualquer coisa, discutir sobre assuntos que você nunca ouviu falar mas que ele acha que iria gostar.

E tem alunos que ultrapassam o limite entre professor e aluno e se tornam verdadeiros amigos, daqueles que você sabe que pode contar para qualquer coisa, e que mesmo depois da escola, ao se encontrarem na rua irão parar para conversar e colocar os assuntos em dia. São aqueles que se preocupam se você ficou doente, ou se não está com uma cara muito boa, e são exatamente aqueles que mais lhe criticam se você estiver errado.

Existem alunos que simplesmente passam pelas suas mãos, enquanto vão passando de uma série à outra.

Mas se tem uma coisa que aprendi nesses anos ensinando, é que nada é mais gratificante que ver um aluno aprendendo. Ou melhor ainda, um aluno feliz porque foi até a frente dos colegas e apresentou uma dança, cantou algo, representou um personagem ou simplesmente acertou na pintura de um desenho. Isso paga qualquer momento difícil que nós professores passamos todos os dias na sala de aula.

E apesar de ser possível separar os alunos em todos os tipos que citei, uma coisa não muda para todos eles: Eu, como professor, tenho amor de pai por cada um deles, do pior para o melhor. E se brigo ou critico, é porque quero vê-lo crescer e se tornar alguém melhor. E nesse processo, aprendo muito mais do que ensino.

É por isso que digo à todos os meus alunos: Muito Obrigado!

Viagem Para São Paulo Com os Alunos

Quinta foi um dia diferente: Viajei, em um ônibus do tipo bate-e-volta para São Paulo, acompanhado por quatro alunos: Kaian, Marcela, Thierry e Lucas.
Foi realmente muito cansativo, mas ao mesmo tempo gratificante, ao ver como eles estavam felizes de conhecer um mundo tão diferente do que eles viviam.

Gosto disso, é bom para eles perceberem como o mundo que conhecem é pequeno, e como há muito pra se ver, pessoas diferentes, culturas diferentes.

Fomos ao Brás (chegamos 3 horas da manhã, o dinheiro do Thierry durou até as 4 horas só... gastou tudo o.O), depois passeamos de trem (e se sentiram uma sardinha... rsrs), visitamos a Estação da Luz, o Parque da Luz (lindo, eu ainda não havia entrado lá) e a Pinacoteca do Estado, que estava bem mais divertida do que a última vez que havia estado lá.

Depois fomos até a Igreja da Sé (nunca vou esquecer a cara da Marcela quando olhou para cima). Também vimos o pessoal do Pânica na TV se preparando para gravar. A Marcela ficou gamada no Daniel Zukerman, o Impostor. 

Na hora do almoço, o Lucas foi o único que conseguiu comer toda a comida (e era muita! o.o).
Fomos ao Shopping Light (exigência da Marcela) e depois na 25, onde o Kaian ficou 30 minutos para comprar camisetas (em uma única barraquinha espremida). O Lucas não comprou nada, nadinha mesmo, até fiquei com pena dele, mas ele disse não ter achado nada que queria. Eu não disse nada à eles, mas passei mal na 25 por conta da claustrofobia. O Kaian percebeu, e acho que ficou um pouco preocupado...

No caminho tomei um sorvete e melhorei um pouco... rsrs

Por fim voltamos ao ônibus, mal sentamos e o Lucas caiu no sono... rsrsrs

E é claro que na parada no Graal, comi minha costumeira Coxa Cremosa Recheada ( e ainda comprei outra para viagem! XD).

Resumindo, foi muuuuuuuuuuuuuuuito cansativa, mas muito gratificante. Quem sabe ano que vem repito a dose?

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E aí Thundercats, como vão vocês?

Recentemente estreou no Cartoon Network uma nova versão da série dos anos 80, Thundercats. Como ando baixando e assistindo (desde quando pobre tem TV paga?), achei legal comentar.

A série traz muitas (e muitas mesmo!) diferenças com a série original. Eles não estão perdidos em um planeta estranho mais, aliás, Thundera nem mesmo é um planeta, mas somente um reino, muito fechado, onde vivem os thunderianos. Aliás, os thunderianos estão melhor construídos, já que são mostrados como uma raça opressora, que discrimina outras raças. Eles conhecem magia, mas acreditam que a tecnologia não passa de um mito.

Bom, como vocês já devem imaginar, as coisas desandam, eles perdem seu reino, e cabe a Lion-O, detentor da Espada Justiceira (Sword of Omens, no original) encontrar alguns artefatos que ajudaram os Thundercats a retomarem seu reino.

A personalidade dos personagens está melhor trabalhada. Lion é corajoso e altruísta, mas muito imprudente, se achando, nos primeiros episódios, capaz de resolver qualquer problema ou vencer qualquer luta.
Tygra, que agora é meio irmão de Lion, é um pouco reservado, mas muito habilidoso. Curiosamente, ele usa uma arma junto com o chicote.
Cheetara traz uma personalidade mais firme, mas sem perder a feminilidade, além de poder ser um possível interesse amoroso de Lion.
Panthro agora tem uma personalidade fortíssima, é um experiente guerreiro e um bom mecânico, o que é estranho, uma vez que os Thundercats não conheciam tecnologia.
Wilikyt e Wilikat são órfãos, que precisam roubar em Thundera para sobreviver. Ainda tem seus truques, mas participam bem menos das batalhas, além de servir de alívio cômico da série.
Snarf não fala e os Berbills são menos inúteis.

A história é mais linear, mostrando a jornada dos heróis para conseguir o Livro dos Presságios. Cada capítulo mostra Lion aprendendo e se desenvolvendo um pouco mais. As antigas lições de moral, presentes no desenho dos anos 80, ainda estão lá, mas de forma subentendida. Assim você se diverte e aprende algo quase sem perceber.
A qualidade de animação é constante até o episódio 08, depois sofre uma ligeira queda.

De uma forma geral, o desenho impressiona. Estou acompanhando e gostando muito do que vejo, me surpreendendo ao ver a repaginada que os autores e animadores foram capazes de dar em elementos tão batidos. Recomendo!

O Novo Homem Aranha

Peter Parker morreu.

Na série de quadrinhos conhecida como "Ultimate", onde a origem e as histórias de alguns dos maiores heróis da Marvel foram recontadas e atualizadas para os dias atuais, o Homem Aranha morreu, após levar um tiro ao defender o Capitão América e ainda ter que lutar contra alguns de seus mais terríveis inimigos.
Sobre a história, foi muito bom ver Peter morrer ao fazer por sua tia o que não conseguiu fazer por seu tio: Protegê-la. Parker morre ao proteger Tia May, Gwen Stacy e Mary Jane do grupo de vilões que sabiam sua identidade.

Como a Marvel não é boba, tratou de iniciar uma nova série do Aracnídeo, com alguém que fosse o substituto do legado de Peter Parker.

E aí surgiu Miles Morales.

Resumindo a história, Miles foi picado por uma aranha geneticamente modificada, uma tentativa antiga de Norman Osborn em duplicar os poderes do Homem Aranha. O pai de Miles trabalhava junto no projeto, mas na casa do tio de Miles, que aparenta ser um receptor de artigos roubados, que a aranha pica o garoto.

No início ele renega seus poderes, mas com a ajuda (e o entusiasmo) de seu amigo Ganke, um asiático meio antissocial (ao que parece) mas muito nerd.

Miles é negro e latino ao mesmo tempo. É inseguro e pelo que foi visto, muito cobrado pelo pai. Ao contrário de Ganke, no início ele não se empolga com seus poderes, mas fica muito inseguro e amedrontado, com medo de ser um mutante. Ele não tem certeza sobre ser um herói, ele nao tem certeza sobre quem é ou o que deve ser no mundo.

Pessoalmente, eu apoio a mudança, dá aquele ar de coisa nova. Ajuda em muito o fato de Miles, pelo que foi mostrado até agora, ser um personagem bem construído, com tantos problemas pessoais quanto Peter. Resta saber agora se os roteiristas saberão escrever histórias para Miles, e não para uma versão nova do mesmo Peter Parker. Ao que parece, eles estão indo bem.

Voltando à Dura Vida de Mestre

Eu havia parado de mestrar RPG, estava só jogando uma campanha mestrada por um amigo. Mas como dizem, o bom filho à casa torna, e eu não aguentei muito tempo sem estar no controle da aventura... Por fim, decidi que era hora de mestrar novamente.

Mas mestrar o quê? Eu precisava de um bom plot, um bom gancho, mas não tinha nenhum... Pensei em fazer o típico "não preparo nada e invento na hora", mas acabei desistindo. Não sou muito fã das coisas saírem fora de controle.

Então andei lendo alguns artigos de RPG e cheguei a conclusão que o melhor é deixar que o mundo de campanha conte a história. isso quer dizer que eu iria inserir várias localidades com ganchos em potencial, e conforme os jogadores fossem explorando o mundo, fossem resolvendo certos problemas dele.

Por fim, surgiu um grande pano de fundo, uma história maior acontecendo paralelamente à aventura, que acabaria englobando os jogadores.

Ok, eu tinha um plot. Mas faltavam muitas coisas. Primeiro, os coadjuvantes e NPCs. Criei em minha mente os mais importantes, desenhei alguns, fiz fichas para um ou dois. Dessa vez pretendo interpretar completamente os personagens, então a criação é um pouco mais demorada e profunda.

Decidi ter uma lista fixa de armas, então garimpei a net atrás delas e montei uma espécie de catálogo. Para itens e armaduras, eu fiz catálogos, mas com desenhos próprios.

E por fim o mapa mundi, que vou fazendo aos poucos, conforme mais plots forem sendo necessários. Dois continentes, feitos pelo Campaign Cartographer, estão prontos, e serão o palco das primeiras aventuras.

A aventura deste domingo já está toda em minha cabeça, mas preciso rascunhar algo.

De repente, vendo bem, ainda tenho que separar músicas, resenhar a aventura, imprimir o catálogo de armas e desenhar alguns personagens.

Argh! O que estou fazendo aqui?