Eu paro, olho e penso
Logo existo ou não entendo
À volta das coisas, que surgem
Dos desejos que a vida urge
Eu penso no poder dos nomes
Eu vejo o desejo dos homens
A injustiça que acompanha a ambição
O poder de um nobre coração
A indiferença das dores alheias
O bem que o puro semeia
A torto, a direito e errado
Pra um lado ou outro, que faço?
Com olhos de criança senil
Devotado a um mundo febril
Me sinto isolado, sem igual
Na dor da vivência, afinal.
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