quarta-feira, 17 de abril de 2013

Fluindo Sinapses Desconexas



As vezes eu me pego pensando no quanto eu perdi. Ou no quanto minha vida parece ter estagnado.

Quando foi que eu deixei realmente de viver? Olho ao redor e procuro: Onde estão meus amigos?

Mas eu não vivo? Eu me pergunto.

Quer dizer, o que é viver? Porque estou pensando assim?

Deixo de fazer muitas coisas. Deixei muito para trás... o que ganhei em troca?

Desejos funestos? Vontades proibidas? Garganta seca querendo gritar?

Quantas compensações são necessárias?

Quando a inquietação se tornará prazer?

E o limiar... a linha tênue que separa lucidez e loucura.

Da qual me aproximo tanto às vezes. Quando será rompida?

O que me incomoda na vida? O que eu quero?

Quando vou encontrar paz e satisfação dentro de mim?

E o futuro, quando deixará de ser tão medonho?

Espero respostas. Mas não muito, as perguntas sufocam.

Continuo esperando o dia em que as pessoas já não serão tão assustadoras.

Nenhum comentário:

Postar um comentário