As vezes eu me pego pensando no quanto eu perdi. Ou no quanto minha vida parece ter estagnado.
Quando foi que eu deixei realmente de viver? Olho ao redor e procuro: Onde estão meus amigos?
Mas eu não vivo? Eu me pergunto.
Quer dizer, o que é viver? Porque estou pensando assim?
Deixo de fazer muitas coisas. Deixei muito para trás... o que ganhei em troca?
Desejos funestos? Vontades proibidas? Garganta seca querendo gritar?
Quantas compensações são necessárias?
Quando a inquietação se tornará prazer?
E o limiar... a linha tênue que separa lucidez e loucura.
Da qual me aproximo tanto às vezes. Quando será rompida?
O que me incomoda na vida? O que eu quero?
Quando vou encontrar paz e satisfação dentro de mim?
E o futuro, quando deixará de ser tão medonho?
Espero respostas. Mas não muito, as perguntas sufocam.
Continuo esperando o dia em que as pessoas já não serão tão assustadoras.